Manifesto Vagina.
Para ler.
Andava há muito a adiar a escrita deste artigo, não muito fácil de escrever e, talvez, também não muito de ler. Peço desculpa por esse pormenor, mas não poderia estar a viver na Índia nesta fase de acordar preguiçoso sem falar desta temática no blogue. Violação a violação, consciência a consciência, as vozes vão-se começando a espreguiçar lentamente, outrora isoladas ou caladas, agora finalmente a formar um coro. Sendo homem, é claro que nunca conseguirei atingir totalmente a dimensão da dor infligida, mas, como já aqui afirmei no artigo “Espiritualidade, sexo e morte“, a luta por uma sociedade igual para todos não pode ser travada autisticamente: homens e mulheres têm de falar a uma só voz. O que se tenta hoje em dia nas ruas de Delhi mudar não pode ser visto como o grito do Ipiranga das mulheres contra os homens. Somos todos nós a dizer que estamos fartos.
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Obrigado por “re-blogares”, bom saber que mais gente se interessa por esta revolta!
Apesar de não conhecer essa realidade a não ser pelas notícias, fico chocada e revoltada com o facto de “ainda” acontecer.
Aqui na India é mesmo o que é considerado de normal… e poucos se interessam porque também não é algo que se possa falar livremente: consequências de uma religião que prende mais do que solta :(