{ Lisboa Story Centre }


Uma forma diferente e interactiva de conhecer um pouco mais da história da nossa cidade.

{Fotos: Sol de Dezembro}

Uma viagem de 60 minutos pela história de Lisboa, com o apoio de um audioguia.
Foi uma experiência fantástica que me permitiu aprender mais sobre a minha cidade.
O que mais me impressionou foi a dimensão do terramoto de 1755 que, apesar de ter destruído por completo parte da cidade, não terá afectado Belém…

O Lisboa Story Centre fica no Terreiro do Paço, numas instalações fantásticas, que por si só valem a visita. Ainda existem exposições temporárias que podem ser visitadas.
Não percam a oportunidade de visitar, não se vão arrepender!

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{ Gratidão }


Há um ano atrás, coloquei um post no facebook a desejar um feliz Ano novo, ao qual a Boadrasta respondeu qualquer coisa do género: “Pelo menos que não seja pior que 2011”. 
A minha resposta foi imediata e sentida: No mínimo 2012 teria de ser muito melhor que 2011.

Curiosamente já não me lembrava disto. 

Tal como milhões de pessoas, hoje brinquei com a aplicação do facebook 2012 Year in Review e o comentário da Boadrasta foi: “Grande ano, amiga!!! Tu bem disseste que ia ser assim…

O final do Ano é altura de balanços. 
Mas agora não vou fazer balanço do ano que passou. 
Vou simplesmente agradecer o ano que passou. 
Agradecer um ano cheio.
Cheio de Amor, de saudades, de mudança, de crescimento.
Também preenchido com adversidades, que tenho conseguido ultrapassar e esquecer mas com as quais também aprendi.
Um ano cheio de vontade.

Obrigada 2012 por te teres feito sentir a cada dia.
Obrigada 2012 por me teres feito viver cada dia!

E vos garanto que 2013 será, no mínimo, muito melhor que 2013!

{ Em Outubro, Novembro ou em Junho }



A Z.hoje acordou-me com este post.

Por motivos muito meus, criei defesas e barreiras contra o cancro. Em especial o da mama. Se por um lado consigo falar dele com a maior naturalidade, por ter feito parte da minha vida durante demasiado tempo, por outro lado, e ao contrário do que seria de esperar, não consigo fazer os auto-exames tão simples, preventivos e obrigatórios.

Nos mais de dez anos após ter perdido a pessoa mais importante na minha vida para o cancro, foram raras as vezes que fiz um auto-exame. Apesar da consciência da sua importância. Mas simplesmente nunca consegui fazê-lo de forma natural. Parece que os meus braços e as minhas mãos não correspondiam às ordens dadas pelo meu cérebro.
O que é ridículo, já que durante esse período tanto eu como a minha irmã fizemos inúmeras mamografias e ecografias mamárias, por causa do historial familiar e nunca tive problemas com isso.

Há pouco mais de um ano (e parece que foi numa outra vida) a sombra do cancro pairou sobre a minha mama.
Um sangramento num dos mamilos fez-me descobrir uma especialidade médica que não conhecia – Senologia. Optei por tentar descobrir o que se passava comigo antes de informar a família. Para os poupar a eles, mas também a mim. Sabia que a partir do momento em que se soubesse da possibilidade de estar doente não teria descanso. Sei que pode parecer ingratidão, mas a última coisa que precisava era tornar esta situação o centro dos meus dias.

Com as típicas mamografias e ecografias não foi possível detectar nada. O exame que fiz de seguida – uma galactografia – foi muito mais interessante. 

O que teve de assustador teve de cómico. Simplificando o que não pode ser simplificado, consistia em fazer uma mamografia com uma agulha espetada num canal do mamilo (onde o sangramento tinha origem) enquanto era injectado um contraste. Mas quando um exame destes é feito com a melhor equipa possível, ainda dá aso a gargalhadas, entre um quase desmaio e outros momentos mais sérios.

A ironia deste exame é que “apenas” permite detectar se existe ou não tumor no ducto/canal mamário, não sendo possível perceber se é maligno ou não.
Isso só é possível com cirurgia e removendo o tumor, que será analisado posteriormente.

Deste meu processo apenas ficou uma cicatriz mínima, sem consequências nenhumas. As outras cicatrizes, as que marcam mesmo, já cá estavam, mas não são minhas.

Não fiquem à espera de um sinal para fazerem rastreio. E, como diz a Z., façam-no em Outubro ou em qualquer outro mês, mas façam-no.

E eu, não por ser Outubro, mas porque passou um ano, vou marcar os exames de acompanhamento.